Se você é mãe, você deve saber que o assunto “maternidade” deveria estar incluído na lista das coisas que não se discutem, ao lado de religião e política, porquê, né? tá cheio de experts nesse mundo e com essa tal de globalização e inclusão digital, a polêmica rola solta, sem citar as verdadeiras trocas de ofensas e julgamentos vindo principalmente das adeptas da liga das Mães Perfeitas.
É um tal de criticar quem fez cesárea, quem não amamentou, quem usa “coleirinha”, quem deixa o filho chupar chupeta, comer açúcar, sal e a lista vai, vai, vai e não tem fim.
E eu te pergunto do por quê, meu Deus? POR-QUÊ ?
Se eu que sou uma educo dois filhos com personalidades completamente diferentes, de maneiras distintas, porque mães diferentes não podem ter o direito de escolher a forma que melhor lhe convém?
Quer ver?
Carrinho.
Quando cheguei na Irlanda (e Europa em geral) fiquei impressionada com a quantidade de criança grande no carrinho.
Grande de 4/5 anos (no super máximo)
Com o tempo (mentira, só depois que tive a Chloe, na verdade) percebi que mãe (e pai) aqui na Irlanda , mesmo os que não tem carro, tem uma facilidade enorme de locomoção e o carrinho não é obstáculo, pode-se pegar ônibus, trem, taxi, avião, tudo, todos os meios de transportes disponíveis sem o menor problema, ou seja, hoje o que eu acho estranho é ir ao Brasil e naquele calor desumano ver uma criança no colo toda suada, mãe carregando bolsa, com a coluna toda torta, fazendo malabarismo para subir em ônibus (e não me diga que seu filho de 4 anos nunca reclamou e você teve que acabar com ele no colo) sem nenhuma outra opção.
E fazer compras com filho no shopping? Quantas vezes você já ouviu nome de criança ser anunciado no alto-falante e um monte de mãe (perfeita) desesperada?
Quer dizer, usar carrinho (e “coleirinha”) é vergonha maior do que perder filho, hun?
Seres que se acham perfeitos e superiores me dão tanto sono, sabe como?
Então, minha gente, em se tratando de “maternidade”, usemos a máxima da publicidade e sejamos felizes:
“Não existe certo e errado, Existe adequado e inadequado.”
E cuidemos cada um de vossas vidas e principalmente dos vossos filhos, essa é a melhor lição que devemos ensina-los: Respeitar a vontade, o direito e a opinião do próximo.
E não me venham com churumelas.
Estamos entendidas?
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P.s.: O que a Chloe tem curtido muito (e eu acho um barato!) é o Buggy board, você acopla ao carrinho e ela fica em pé atrás como se fosse um skate, legal, né?
Mas ó, se você não gostou, eu respeito, afinal o filho é teu, não é mesmo?
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No início era estranho mesmo os pirralhos grandes no carrinho. Mas acho justo para os pais, pq inclusive o carrinho serve para pindurar coisas (compras por exemplo) e as mães não ficam como as indigenas com as crianças pinduradas por todos os lados. Mas confesso que acho desnecessário para crianças com mais de 5 anos…porque ai é demais! É muita malandragem!
Adorei!!!
Tu já tá sabendo que sexta faremos uma blogagem coletiva sobre Maternidade Real?
Não é só tu que tá de saco cheio! Vamos fazer um movimento pelas mãe reais?
Olha lá: http://vinhosviagenseumavidacomum.blogspot.com/2011/03/maternidade-real-blogagem-coletiva.html
O pior nem são as mães qu se julgam perfeitas, o pior 'o palpit de quem nem é mãe, o julgamento da familia dos maridos/namorados/pai dos filhos, a intromissão de quem não tem nada a ver com a criança e nem pensa em ajudar, alias só atrapalha… a essas pessoas só digo uma coisa, cada mãe sabe onde o calo aperta, onde dói e como fazer pra se superar e ser a mãe perfeita apenas para seus filhos que é o que mais importa…
Beijos linda!
Que bacana Carol!
Vou dar uma olhada e ver como funciona!
Beijo
É aquela história cada um sabe de si e Deus de todos…. Bom chamar atenção para isso. bjs
UIA,
onde assino?
bjim
Adorei, isso mesmo , que cada um cuide de seu filho e isso já está de bom tamanho!!!
Post perfeito!! Não mudo uma vírgula!
Bjos,
Camila
http://mamaetaocupada.blogspot.com/
Eu concordo com tudo, tudo. Mas sou obrigada a admitir que acho feio que dói aquela criança de 5 ou 6 anos socada num carrinho onde ela mal cabe.
Qto a coleira, acho super válido.
Beijos
N.
Muito bom!
Cada um sabe onde aperta o seu calo, o problema é quando decidem pisar nos calos dos outros.
Bjs
Mas aí , né Ni? Kid de 5/6 anos no carrinho só se for doente! hahahaha Isso nem aqui eu nunca vi!
Oi Karine, fazia tempo que nao passava por aqui, assimq ue hoje vim dar uma espiadinha e tchóin…acho que até já tinha comentado aqui sobre isso, que ainda na tinha me acostumado com esse costume, o de levar crianças grandes no carrinho e coisa e tal… (se nao comentei comento agoram e se comentei, bem feito pra mim por falar sobre o que nao conheço…enfim…) acho que vc está certa, cada um deve criar seus filhos como achar melhor, ainda nao tenho, mas assim que tiver, quero aprender e ouvir muito com quem já tem, mas as decisoes de como vai ser sem dúvida serao minhas, já que o mundo é muito grande e agradar a todos nao dá…
era isso!
Beijos
Mônica
Ká,
Concordo com você!
Cada um cria seus filhos da maneira que achar melhor e ninguém tem que se meter.
Aqui no Brasil, quando eu falo que o ano que vem quero levar o meu bebê para a Disney me chamam de louca. Já chegaram até a rir na minha cara.
Mas eu não tô nem aí!
By the way, eu vi de monte nos EUA esse carrinho que a Chloe adora e achei super legal!
Beijos
Só faltou falar do politicamente correto… Mas, sei que estava implícito.
Criança é única, mãe tb.
Bjs1
Oi, tudo certinho?
Encontrei o seu blog no ‘Mundo Pequeno’ e vim fazer uma visitinha! Que tudo esteja 100% com você!
Interessantíssimo o post. Parabéns!
Também sou expatriada; sai do Brasil em 2000 e fui para os USA estudar na Harvard, onde estudei até 2002. Desde 2003, moro na Holanda – sou casada com um holandes.
O choque cultural existe e acaba sendo benéfico – de uma maneira ou de outra -. Sou da opinão que existem coisas boas e ruins em qualquer lugar do planeta! Nós é que temos que ressignificá-las à nossa moda!
Será uma alegria se visitar o meu cantinho virtual, que é: http://josanemary.wordpress.com/mevrouw-jane/
E será uma outra alegria, se quiser ler o prefácio do meu livro: Mevrouw Jane (o prefácio não foi feito por mim, mas por um outro escritor, um já reconhecido no mundo literário). Se gostar – ou não – por favor, deixe um comentário; vou adorar ler a sua opinião!
Tenha um ótimo dia!
Grande abraço.
Josane Mary
Flor, vc é fina e não anda na zona norte. Eu que tava por lá td dia, cansei de ver criança encolhendo a perninha pra caber no carrinho. 🙂
Ainda bem que eu sou fina, né? zona norte só amarrada, babe! hahahah
Aqui na zona sul tem essas coisas não!
Olá, Josane ! Que vida bacana hein? vou lá dar uma olhada no seu site!
beijoo
Neda, Ká, Mônica e Eve, vcs me entendem! 😀
Enquanto eu nao sou mae e nao preciso pagar a minha lingua, continuo dizendo que as criancas aqui na Irlanda sao empurradas no carrinho rumo a obesidade infantil ahahahahah Mas concordo em genero, numero e grau quanto a respeitar a vida dos outros. Deus deu a vida pra cada um cuidar da sua, como diza a minha avo 🙂
Só não entendi uma coisa: se a Chloé vai no Buggy board, que vai no carrinho?? rsrsrs
A minha bolsa da Louis Vuitton 😀
Hahahahaha
Karine, aqui é a mesma coisa. Nós tínhamos um carrinho mega-super no Brasil que se perdeu quando mudamos para cá. Aí comprei um meia-boca, porque achava que a baixinha já tava grandinha e que logo logo ia parar de usar. ô, se arrependimento matasse….
Concordo em gênero-numero-e-grau com o que vc disse. Acho que maternidade é algo que não deve ser julgado.
Beijo
Livia
TRES FRASES QUE SERVEM PARA TUDO E TODOS, QUE MAIS UMA VEZ CONCORDO COM VOCE EM NUMERO, GENERO E GRAU:
Seres que se acham perfeitos e superiores me dão tanto sono, sabe como?
E
"Não existe certo e errado, Existe adequado e inadequado."
E
Respeitar a vontade, o direito e a opinião do próximo.
Parabens Kà, beijo!
Engraçado vc falar sobre esse assunto, estava mesmo conversando com meu amrido a respeito. Ainda não sabemos se queremos filhos, mas achamos que sim. Só que nós dois trabalhamos, e precisamos trabalhar, não temos outra opção. Tenho frequentado algumas comunidades no Orkut que abordam a questão da maternidade, mas olha, tô quase desistindo de ter filho.
Às vezes leio uma coisas e chego à conclusão que 1) ou eu não tenho mesmo cacife pra ter filhos, 2) alguma coisa está fora da ordem mundial.
Tem que dar o peito exclusivamente, tem que parar de trabalhar, não pode dar chupeta, não pode usar andador, não pode e não pode, etc…
Sinceramente, não sei se eu seria uma boa mãe…as coisas estão tão mudadas.
Falou e disse TUDO!