“Nossa Chloe! como você está bronzeada!
-Bronzeada? quanto bronzeada?
-Bronzeada quase da cor da mamãe!
-Nãooooooooo! eu não quero ser da sua cor, eu quero ser da minha cor!!!””
“-Olha Chloe!
-O cabelo da Amy não tá lindo?!
-Prefiro o meu! “
“-Mas Chloe, você tá muito magrinha! precisa comer mais!
-Eu gosto de ser magrinha mesmo!”
A pessoa pode sofrer de amor.
A pessoa pode ser dramática.
A pessoa pode ser ansiosa.
Mas se tem uma coisa que essa Chloe não sofre é de complexo com a cor da grama do vizinho.
A auto estima dela é uma coisa impressionante.
Falando assim, soa até um pouco arrogante, mas não é.
É uma auto estima sutil, sei lá.
Ela não sai por aí ofendendo pessoas ou amiguinhos, nem diz que se acha melhor por dizer,
só quando é questionada ou comparada ela omite sua opinião sobre si mesmo.
Acho esse negócio de ver o desenvolvimento de crianças uma coisa mágica.
Como filhos da mesma mãe e do mesmo pai podem ser tão diferentes?
Mesmo não tendo identificado problemas de auto estima em nenhum dos meus filhos, consigo ver uma diferença grande entre a personalidade deles.
Cada um com seu cada um.
Nem sei se isso é bom ou ruim, só sei que é assim.
Quanto a auto estima, que Deus e a sociedade a conservem.
Porque amor por si, nunca é demais.