Início, meio e Fim das coisas

The most revolutionary thing a woman can do is not explain herself-

GD

Quanto tempo uma coisa precisa durar para a gente achar que aquela coisa deu certo?

Quanto tempo uma coisa precisa durar pra gente achar que valeu a pena?

A gente mede o sucesso de uma coisa pelo tempo, pelo o que essa coisa nos ensinou ou pelos esforços e investimentos que colocamos nessa coisa?

Uma coisa é mais importante do que outra coisa quando deu frutos ou quando essa coisa foi um marco simbólico na nossa vida?

Até as mais lindas estórias tem início, meio e fim.

Sejam elas estórias de amizade ou de amor.

E quando a gente aprende que nossos desejos são válidos e não egoísmo fica mais fácil aceitar o fim e até pedir por ele.

E se teve fim, teve começo e teve meio e teve momentos bons e ruins.

Talvez tenha dado frutos floridos ou ensinamentos que a gente vai levar pra vida, talvez tenham tido os dois.

Em toda a estória que vale a pena ser vivida ( e contada) a gente ensina e aprende, eu particularmente gosto das que aprendo mais.

Tenho certeza que também tiveram sorrisos, muitos sorrisos, gargalhadas em que a gente vira o pescoço pra trás, lágrimas de felicidade e de Alívio.

Momentos tristes tenho certeza também tiveram.

Mas existe algo bonito no fim.

Ele é o início de um mundo de possibilidades.

E quando a gente nao tem certeza de nada, tudo se torna possível.

Quando a gente evita o fim, para evitar conflito, a gente acaba promovendo uma guerra dentro da gente, e aí  nao só o fim dessa coisa será inevitável e acontecerá , como será tambem o fim da gente.

E a gente, nao pode querer o fim da gente e nem o fim de ninguém.

Só o fim das coisas.

Nunca o fim das pessoas envolvidas nas coisas.

E é  pra isso que o fim serve, para que a gente coloque um ponto final e escreva a próxima estória, e que a gente possa seguir, sem pesar e arrependimento re-começando e dando fim as coisas quando elas finalmente chegam ao fim.