Eu acredito em destino.
Acredito em destino em partes.
Principalmente na parte em que a gente escolhe em ir, em não ir, em ligar, em esperar sentada, em fazer, em aceitar ajuda ou em não aceita-la.
Acredito que seja muito mais difícil viver anonimamente, ser uma sombra ambulante do que dar a cara a tapa como eu faço quando escrevo minhas próprias opiniões nesse humilde blog que faz parte da minha vida e de quem eu sou, de verdade, sem me importar em ser politicamente correta.
Pra mim, dar a cara a tapa sempre foi mais fácil.
Cada um tem o direito de optar e escolher seu próprio caminho, por mais errado que possa parecer aos olhos de quem vê.
Não tinha a intenção de falar sobre a cantora que morreu jovem, mas diante das centenas de comentários pobres de que ela merecia a morte por ser “uma viciada” não pude me calar.
Então gostaria de propor aos “anjos” de plantão um minuto, não de silêncio,
mas um minuto de seriedade ao julgar a vida alheia.
Problemas, todos nós temos.
Eu tenho os meus.
Você tem os seus.
Ela teve os dela.
E a gente não escolhe o que queremos enfrentar, mas podemos escolher como enfrentar.
Com consequências, é claro.
E quem pode dizer se não era isso que ela procurava?
Eu acho que sim.
Ela queria paz.
E vocês críticos vorazes,
o que esperam da vida?
E o que estão fazendo para que a sua vida seja tão celebrada e sua morte seja tão lamentada quanto a dela?
Sentar atrás da tela de proteção que é o seu computador só fará com que você seja enterrado como indigente, que é o que você é, de verdade, mesmo em vida.
Eu queria mesmo era ser como ela, uma pessoa que não pode ser resumida.
Nem a uma coisa boa, nem a uma coisa ruim,
Porque ela é um todo e não passou despercebida.
P.s.:Amy obrigada por cantar pra mim…você é foda!
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