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Do ouvido alheio…

A principal diferença entre pais de primeira“viagem” e os outros que já passaram por isso, é que depois do primeiro filho a gente consegue perceber que a maioria do comportamento das kids, a princípio não são características de personalidade -muito menos traço de genialidade-  e que apesar de cada criança ser diferente e ter seu próprio tempo, existe uma média que pais de primeira vez ainda não conseguem enxergar, ou seja, eles se encantam tanto com esse mundo novo e com as pequenas conquistas do primeiro filho que super valorizam seus talentos e não satisfeitos, compartilham com Deus e o mundo.
Okay, é fofo, mas é muito doido…

O Rosinha –pra quem acha que só mãe é coruja- virou monotemático, ele, que nunca conviveu com nenhuma kid pequena acha tudo, t-u-d-o o que a Chloe faz incrível, acha ela mega esperta e muito desenvolvida para sua idade (?).

Jura que ela, aos 3 anos, será uma grande modelo, artista, bailarina, escritora e chefe executiva de alguma multi nacional só pelo jeito que ela trata o Breno e lida com as outras crianças, e eu acho graça e morro de vergonha quando ele começa a falar dos “super poderes” dela para outros pais que tem “gênios” do mesmo nível em casa…mas pior mesmo é quando ele fala dos filhos (assim, no plural,porque, né? Brenito está incluso) com quem não tem filhos, porque vamos combinar, não tem nada mais chato do que escutar sobre as últimas novidades do filho dos outros quando não se tem seus próprios, tenho muita pena desses amigos…

Não estou falando que é errado (só engraçado) a gente encontrar (ou tentar encontrar) talento e peculiaridade nos nossos pequenos, mas a não ser que a kid com 1 ano de idade já saiba ler e escrever, o dom dela por enquanto é ser feliz, o que no momento é muito mais importante (e saudável) do que salvar a humanidade, ganhar as olimpíadas ou conquistar  uma cadeira na Academia brasileira de letras.

Aliás, ser feliz por muito tempo é só o que deveria importar, porque de cobrança e expectativa a gente depois de adulto, é obrigado a conviver pelo resto da vida, não é mesmo?

4 Comments

  1. Fique orgulhosa de ter um marido "pai coruja"….é sinal que valoriza a família !!!!Isso é muito bom… eu gosto e, na verdade vc deve ficar toda prosa fala assim pra disfarçar..hahahaha bjks amamos vcs..

  2. HUahuahuhuauha deixa o Rosinha ficar contando vantagem da Chloe!!! Acho que e normal para todo o pai de primeira viagem, vamos ver como vai ser depois que nascer o proximo baby 🙂 beijos

  3. Oi Karine! Encontrei seu blog através de alguns blogs que eu visito :-). Muito interessante o seu relato, porque é bem por ai mesmo. Eu não tenho filhos e acontece naturalmente de as vezes eu conversar com uma amiga que tem filhos e não perguntar nada sobre o pupilo (vergonha!!). É como se o filho dela fosse invisível pra mim, a minha ficha demora pra cair!! Uma amiga que teve filho a pouco tempo me disse algo parecido: que antes de ser mãe ela não "enxergava" outras crianças… aff…eu melhorei um pouco depois que nasceu a minha sobrinha :-). Agora eu já enxergo os kids por ai. Bjsss

  4. hhahahah! não são so os pais que fazem isso não. babah de primeira viagem faz igual. quando eu cuidava de duas crianças eu so falava deles pra todo mundo. até hj ainda faço isso. se eu fosse ai na sua casa ia ficar te contando as coisas lindas e magicas que meus pestinhas faziam e achando que eles eram especiais demais pq conseguiam comer algo sem derrubar no chão.

    acho que isso é amor, sabia? o mesmo que faz a gente ficar cega quando se apaixona, so que mais forte ainda.

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