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Eu amo mais de um, e agora?

Uma amiga que está grávida da segunda filha (oi Edi!) me perguntou como é amar duas (três, quatro, cinco…) filhos de maneira igual, se é que dá para se amar de maneira igual e desde então tenho pensado nisso.
Cheguei a conclusão de que o Amor é multiplicação, dedicação e soma.
Sem sombra de dúvida, a Chloe não tomou o espaço que o Breno ocupava no meu coração, na minha vida e na minha cabeça.
Ela chegou e trouxe mais “Memória” para o meu HD, trouxe mais rosa, mais paciência, sempre me exigiu muito mais do que ele me exigia na mesma idade, mas amor, amor mesmo, amor daqueles que faz a gente ficar doida para eles dormirem e depois de 1 hora sentir falta, é igual.
O mesmo aconteceu com a Mia.
A Chloe sempre foi muito mimada, principalmente pelo pai e avós paternos, acho que na vida deles (e na minha) ela foi o divisor de águas, então chegou a Mia e ela já não é mais o centro das atenções, apesar de continuar sendo a que exige mais, a que reclama mais, a que chora mais, de todos os três (e very soon, acredito de todos os 4, acho que é da personalidade).
Ja a Mia é calma, paciente, por ter chegado por último, aprendeu “por experiência própria” a esperar, a saber que posso demorar uns minutinhos, mas eu sempre venho, até o choro dela é controlado e o sorriso dela é cheio de luz.
O Breno, o Breno é demais, ele nunca, em nenhuma fase me deu trabalho (ou será que eu esqueci?), a não ser para comer quando era piquitito e veja você, a maior prova de que tudo passa, hoje se ele se comesse mais, eu iria a falência.
Então que minha resolução é de que, eu amo todos os 3 de maneira igual, uma dia amo mais um do que o outro, um dia me identifico mais com um do que com o outro, um dia quero “matar” mais um do que o outro, um dia um precisa de mais atenção do que o outro, mas a verdade é que eles me tornaram uma pessoa melhor e mesmo quando o dia não é lá tão smoothie não consigo imaginar mais a minha vida sem um dos três e acho que isso é amor, dos que não se mede, não se compara e que só acrescenta, né?
P.s.: Breno não está nas fotos por motivo de chatice aguda juvenil, os hormônios tem impedido a pessoa de posar para as lentes maternas, afinal é “mico” ficar fazendo pose, não é mesmo?

 

 

 

11 Comments

  1. Que lindo depoimento, Ka! Amei o "meu" post especial. E que venha a Luiza para fazer o meu coracao crescer e me ensinar a amar mais do que ja amo.

    Beijos e obrigada! 🙂
    Edi

  2. Lindo post Ká! Realmente é assim mesmo! O amor se multiplica, a gente se transforma, nossa vida fica mais completa, e a gente se vê naquele pensamento clichê mas válido: O que seria da minha vida sem elas?
    Quando eu estava grávida da Alice também tinha muito medo de como seria o amor, mas depois que nasce a gente percebe que esse amor não é dividido e sim somado!
    Beijos

  3. Eu me sinto bem assim,mas me sentia igual a sua amiga quando estava gravida do meu pequeno, tinha medo de mao ama-los da mesma forma. Mas como voce mesma falou,a gente divide e acaba se multiplicando,rsrs.
    Lindas fotos e as modelos entao nem se fala. Beijos

  4. Oi Ka emocionante seu post, é assim mesmo mãe pode ter cem filhos e vai amá-los todos, sem nenhuma exceção, somente de uma coisa discordo de vc, são quatro e não três, pois a que está à caminho já conta com o seu amor com certeza…bjs e Deus te abençoe e tb essas preciosidades que temos…estão cada dia mais lindas.

  5. Karine, leio sempre e comento muito pouco, mas este post me deixou super emocionada, com vontade de dizer que adorei o que vc escreveu e que, com base nesses textos lindos que leio de vez em nunca (a maioria reclama do tanto de filhos que teve), tenho vontade de ter uns 4 filhos tbm!!!!
    Lindo depoimento, me emocionou. Imagina a eles, quando lerem…
    PS: Breno lê seu blog?

    Beijo!

  6. Ká,

    Amei o post! Foi pra mim!! rsrsr É que tenho pensando em ter o segundo filho, mas de repente me bate umas confusões sobre o amor.
    mas é isso, o amor multiplica.

  7. FAço minhas as suas palavras. A gente ama cada um de um tanto igual, mas de uma maneira única.
    Eu tinha muuuuito esse medo quando estava grávida da minha segunda filha, medo de não conseguir amar igual eu amava a primeira. Coisa de mãe.
    Mas, a gente consegue.
    Como diz o ditado: coracão de mãe sempre cabe mais um!
    E eu não me vejo sem a minha turminha de três.
    Bjs

  8. Adoro-te…DIVINA mãe e mulher!!!!
    É assim mesmo como escrevestes,sem tirar nem por!!!

  9. A Mia é muito linda!!!!!!!!!!!!!

    Beijos, Fêkititi

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