Foi ali,na entrada da escola do Breno que eu vi uma cena que me chamou a atencao.
Um cachorrinho vira-lata perdido rodiado por criancas e seus pais,um deles ligava para o numero que a coleira trazia,eu resolvi parar para ver os pequenos brincando com a docil cadelinha,quando do outro lado da rua ,visivelmente abalada,eu pude avistar uma senhora de camisola,chinelo e sobre-tudo correndo desesperada em direcao ao animalzinho.
Meus olhos se encheram de lagrimas.
Nao,eu nao tenho um bichinho e confesso que nao tenho a minima vontade de ter,mas inegavelmente aquela cena de afeto e amor entre a dona e seu cao mecheram comigo.
E’ de fato uma relacao aonde voce da’ sem esperar nenhuma compensacao por isso.
Filhos a gente educa,alimenta,cria,mas por mais que digamos que nao esperamos nada em forma de agradecimento,no fundo (as vezes nem tao no fundo) a gente espera que na velhice eles estejam presentes,esperamos netos,bisnetos,esperamos que eles se formem,sejam bons em suas carreiras,sejam adultos de carater,o que de maneira nenhuma e’ errado,mas esse sentimento entre o cao e o ser humano vai alem…Foi naquela cena que eu percebi isso.
A unica coisa que aquela senhora espera daquela cadelinha e’ seu amor inocente,e’ sua companhia,sua atencao,e ate’ sua dependencia.
Ainda nao mudei de ideia ,continuo sem querer cachorrinhos,talvez seja por ainda nao estar preparada para me doar sem realmente esperar nada em troca.
Beijos Nossos
P.s.: Dedico esse texto a minha Dinda que perdeu o Billy (o da fotinho ao lado)ano passado,tendo a certeza de que ela foi o exemplo mais proximo de uma dona que amava incondicionalmente o seu caozinho,mesmo ele sendo a coisinha mais mal-educada e mimada de todo o mundo ! hahahaha
Gostei muito do seu texto..traduziu muito bem esse sentimento…quem não conhece muitas vezes não consegue entender…deu até saudades do Bily…bjs está cada vez melhor!!!!!!