Eu tenho filhos.
1 menino e 3 meninas.
No momento a faixa etária entre eles é de 7 a 20 anos.
Tenho crianças, uma pré adolescente e um jovem adulto.
Pra mim, a parte mais difícil da maternidade (acredito eu que da paternidade tambem) é não poder lutar algumas batalhas pelos nossos filhos.
Acho difícil ve-los em posição difícil, tanto em relacionamentos pessoais como profissionais.
Eu sei que faz parte do pacote, quando a gente está crescendo, quebrar a cara, perder a chance e errar, é normal.
Mas saber que isso é normal, não torna mais fácil de assistir.
Uma das qualidades que mais admiro é a resiliência. Até porque a gente acaba aprendendo muito mais com nossos erros do que com nosso sucesso.
No fundo, não é nosso sucesso ou fracasso que nos define, mas como lidamos quando algo não dá certo, é o que forma nossa base, é a mola que nos joga para o alto, que nos impulsiona.
É como respondemos ao feedback construtivo, as críticas, ao apoio é que chegamos as nossas conquistas.
A fase que eles não dormem.
A fase que eles não comem.
A fase que começam a andar.
A fase dos terrible twos.
Nada se compara a dor que você vai sentir quando eles tiverem uma batalha pra enfrentar e tudo o que você pode fazer, é torcer. E de longe.
Não me entenda mal, Muitas vezes eles saem vencedores.
E vê-los merecedores de suas próprias conquistas é maravilhoso, mas não evita o quase ataque cardíaco.
Mas saber que isso é normal, não torna mais fácil de assistir.