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O macarrão, o BBB 21 e minha vida.

O BBB 21 acabou, como você sabe.

A Juliette foi a campeã, como a gente já sabia desde de a quarta semana.

Eu fiquei feliz, eu torcia pela Juliette. Me vi muitas, muitas vezes em situações que fui extremamente incompreendida como ela, que tentei didaticamente explicar minhas razões, e não conseguia.

Mas a verdade é que ninguém ali é puro anjo ou demônio, embora tenha ficado claro o lado que mais se destaca na personalidade de cada participante, muitos fatores influenciam nosso comportamento,  certeza que se eu estivesse no BBB enquanto que na TPM eu teria sérios problemas de convívio e 85% de chances de apertar o botão pra sair,  sem contar que a gente não pode prever nosso comportamento sem saber com quem a gente estará lidando.

Se me colocassem trancafiada com negacionistas, por exemplo, eu seria uma, se eu estivesse rodeada de pessoas de bom senso, seria outra.

Até agir como Thais que tinha problemas sérios em falar no ao vivo, eu me identifico, nunca ligo minha câmera nem em reunião de trabalho.

Sou um pouco Gil, Camila, João e até de Karol devo ter um pouco também.

Pensei nisso quando fazendo macarrão para os meus filhos deixei alguns caírem na pia e já estava me preparando pra jogar de volta na panela, igualzinho Fiuk fez e eu morri de nojo quando o vi fazendo isso na televisão.

Sorte a nossa não termos câmera 24 horas nos capturando e sorte a de quem aprende sim, com o erro dos outros.

Ainda bem que na vida real, a gente não tem VAR* porque todo mundo já foi vilão na história de alguém.

 

*Video Assistant referee

 

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